Ela não é bem-vinda em parte alguma do corpo, mas, quando se acumula ao redor da cintura, aumentam os riscos de doença do fígado, coração e diabetes

Manter-se magro. É o que muitas pessoas buscam nos dias de hoje. Não é fácil, os ponteiros das balanças que o digam. Mas a preocupação não é só com a estética, e sim o que acontece com o fígado ou mesmo o coração. E, quando se fala em saúde, a principal preocupação precisa ser com a gordura abdominal. "As células de gordura do corpo estão constantemente enchendo-se e esvaziando-se. E, ao esvaziarem, jogam na corrente sanguínea ácidos graxos e glicerol". "A proximidade com o fígado faz com que, essas substâncias se depositem no órgão". Isso provoca a chamada esteatose hepática, que não é uma doença em si, e, sim, o resultado de desordens metabólicas. A longo prazo, ela pode fazer com que o fígado pare de funcionar.

Esse tipo de gordura também aumenta a chance de desenvolver diabetes tipo 2 . Finalmente, é preciso livrar-se da gordura que acaba com a cintura porque ela afeta diretamente o coração. Foi o que confirmou uma pesquisa, publicada recentemente no Circulation, jornal da Sociedade Americana do Coração, na qual foram avaliados 1.708 homens e 892 mulheres com problemas cardíacos entre 45 e 79 anos na Inglaterra. Os cientistas concluíram que homens com a cintura aumentada têm 55% a mais de chance de desenvolver doenças coronarianas, e esse número sobe para 91% no caso das mulheres.

Outro estudo, dessa vez desenvolvido pela Escola de Medicina de Boston (EUA), relacionou a gordura abdominal com maior chance de desenvolver demência. Foram acompanhadas 700 pessoas de meia-idade, e os pesquisadores encontraram uma associação inversa entre a circunferência do abdome e o tamanho do cérebro.

Os tipos de gordura abdominal

Existem basicamente dois tipos de gordura abdominal. "A visceral, que, como o nome diz, esconde-se entre as vísceras e é a mais perigosa", e a subcutânea fica sob a pele e está menos entranhada entre os órgãos. É fácil diferenciar uma da outra: se você deitar e sua barriga esparramar para os lados, é subcutânea. Se ficar rígida feito uma bolinha é víscera. As duas devem ser combatidas. A conta para saber se a gordura abdominal está comprometendo a sua saúde é a seguinte: meça a região que fica entre a última costela e a crista ilíaca, exatamente a cintura. Para as mulheres, se a medida ultrapassar 80 centímetros, e para os homens 94, já há um risco moderado de desenvolver os males relacionados a esse tipo de gordura. Mas o sinal de alerta toca mesmo se a medida ultrapassar 102 centímetros para os homens e 88 para as mulheres.

Em qualquer um desses casos é preciso realizar mudanças que façam com que essa gordura desapareça ou diminua. Alguns alimentos contribuem para a redução da gordura abdominal: frutas cítricas, vegetais crucíferos, amêndoas, cereais integrais, peixe, clara cozida, aveia e cevada.

Fonte Revista Viva Saúde



Após enchentes e outros desastres naturais, a população precisa de acesso seguro aos
alimentos e utensílios, e capacidade de decidir quanto ao destino destes e o que reaproveitar. Nas enchentes a contaminação dos reservatórios de água e do depósito de alimentos pode ocorrer, e a água de bebida pode não oferecer segurança aos seus consumidores. Desta forma descrevemos
abaixo alguns cuidados recomendados com relação ao aproveitamento e consumo de alimentos e bebidas.
Recomendações gerais:
- Não consuma alimentos que tenha tido contato com as águas da enchente;
- Não consuma alimentos embalados em plástico, papel, papelão ou qualquer outra
embalagem que absorva umidade e tenha tido contato com as águas contaminadas;
- Descarte embalagens de alimentos e bebidas que contenham tampas de rosca ou tampas
removíveis uma vez que não há possibilidade de desinfetá-las;
- Alimentos enlatados e embalados em recipientes não porosos (plástico rígido, vidro), desde
que as embalagens não estejam rompidas ou amassadas, podem ser lavados, enxaguados e
desinfetados em uma solução de água sanitária industrializada a 2,5%, sendo 1 colher de
sopa por litro de água potável. Podem ainda ser utilizados produtos industrializados para
este fim, obedecendo as recomendações indicadas pelos fabricantes;
- Beba água mineral engarrafada caso o reservatório tenha tido qualquer contato com as águas
contaminadas. Caso não haja água mineral disponível, é necessário ferver água por, pelo
menos, 1 minuto antes do uso.
- Descarte as tábuas e utensílios de madeira, utensílios em plástico e aqueles destinados para
crianças (bicos de mamadeiras, brinquedos de morder, chupetas) uma vez que estes não
podem ser desinfetados adequadamente.
- Em casos de falta de energia, descartar os alimentos perecíveis (carnes, ovos, laticínios,
alimentos preparados, etc.) que tenham ficado fora da temperatura de refrigeração (10ºC)
por mais de 2 horas. Os alimentos crus nestas condições, mesmo após cozimento, podem
causar problemas de saúde nos consumidores ( intoxicação ou infecção alimentar).
Higienização:
- Lave todos os utensílios de metal, cerâmica, louça ou vidro com sabão e água. Caso seja
possível, utilizar água quente para a lavagem. Enxague e deixe de molho em água fervendo
ou de molho em recipiente limpo, contendo 1 (uma) colher de sopa (10 mL) de água
sanitária a 2,0 ou 2,5 %, por litro de água limpa, por 20 minutos. Deixe somente escorrer
para secar.
- Após lavagem com sabão e água, em superfícies onde não seja possível lavar com água
fervente, (Exemplo: interior de geladeiras), lavar com uma solução de água sanitária (1 col.
sopa por litro de água limpa).





Os excessos de sal, açúcar, gordura e álcool durante as festas de fim de ano prejudicam principalmente o fígado, além de provocar um desequilíbrio.